quarta-feira, 26 de setembro de 2007

I Concurso de Redação do Centro Dom Hélder Câmara

I CONCURSO DE REDAÇÃO DO CENTRO DOM HÉLDER CÂMARA Tema: “ Um outro mutirão é possível”
REGULAMENTO

1. CONCURSO O Centro Dom Hélder Câmara promove o I Concurso de Redação “Um outro mutirão é possível”, com o objetivo de contribuir para a formação de cidadãos conscientes de sua responsabilidade com o meio ambiente e a comunidade em que vivem. O concurso está dividido em 03 (três) categorias e é direcionado aos alunos/as regularmente matriculados/as nas Escolas Públicas do bairro e aos educandos/as que freqüentam o Centro Dom Hélder Câmara. 2. CATEGORIAS 1) Ensino Fundamental (2º ao 5º ano) 2) Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) 3) Ensino Médio Os candidatos deverão produzir um texto (dissertativo) original e criativo com o mínimo de 20 e máximo de 25 linhas de acordo com a temática escolhida: - A importância da Mata do Xenxém para nossa comunidade - O problema da água em nossa comunidade - O problema do lixo em nossa comunidade - O consumismo em nossa comunidade - A poluição sonora em nossa comunidade Cada aluno/a poderá concorrer, individualmente, com apenas uma redação. Serão eliminadas as redações que não obedecerem aos critérios desse regulamento. 3. INSCRIÇÃO As redações devem ser inéditas e entregues no ato da inscrição em formulário próprio. As redações serão avaliadas pela Comissão Julgadora composta por profissionais habilitados indicados pela Coordenação do concurso. As decisões da Comissão Julgadora não serão susceptíveis de recursos e impugnações. Em caso de empate, serão utilizados os seguintes critérios para desempate: 1° Maior nota no quesito – criatividade e originalidade nas idéias apresentadas; 2° Maior nota no quesito – domínio do padrão escrito; 3° Maior síntese das médias do 1º e 2º bimestre. Ao assinar o formulário de redação, o/a candidato/a declara-se ciente e de acordo com as normas do presente Regulamento. Para participação no concurso e recebimento da premiação é condição que o/a aluno/a seja regularmente matriculado e esteja freqüentando as aulas. Os prêmios serão entregues em mãos, somente ao aluno/a não havendo possibilidade de representação. As redações encaminhadas à Coordenação do concurso não serão devolvidas aos candidatos. Os/as candidatos/as devem autorizar a divulgação de seus trabalhos; para tanto deverão preencher no ato da inscrição uma autorização para sua divulgação a ser disponibilizada pela coordenação do concurso. Quando os candidatos forem menores de idade, tal autorização deverá ser assinada pelo pai ou responsável. Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Concurso de Redação. No ato da inscrição o/a educando/a deverá passar a limpo seu texto em formulário próprio cedido pelo CDHC e preencher a ficha de inscrição. As inscrições serão realizadas na Biblioteca Comunitária do CDHC. No momento da Inscrição o candidato deverá entregar o texto juntamente com a autorização para divulgação. 4. RESULTADOS O regulamento deste concurso será divulgado nas Escolas do bairro e no blog do Centro Dom Hélder Câmara. Os textos selecionados serão premiados no dia 01 de novembro de 2007 às 9:00 hs no Ginásio do Centro Dom Hélder Câmara. Período de Inscrição: 26/09/07 a 26/10/07 Local: Biblioteca Comunitária do Centro 5. PREMIAÇÃO Os primeiros lugares das três categorias serão premiados com 01 aparelho de DVD.

Os segundos e terceiros lugares das três categorias serão premiados com brindes. Confira o regulamento na secretaria de sua Escola, na Secretaria do Centro ou no blog da Instituição: http://centrodomheldercamara.blogspot.com/

domingo, 5 de agosto de 2007

Agenda de Eventos - 2º Semestre - 2007

I Colóquio internacional sobre Letramento e Cultura Escrita
Apresentar a pluralidade de práticas e concepções de leitura e escrita é a proposta do I Colóquio Internacional sobre Letramento e Cultura Escrita, que acontece de 27 a 29 de agosto, na FaE/UFMG. Pesquisadores de diversos países se reúnem no evento para discutir diferentes estudos sobre alfabetização, cultura escrita e letramento e suas repercussões para o ensino, pesquisa e políticas públicas no Brasil.
III Colóquio Internacional de Políticas e Práticas Curriculares
Temática: Globalização e Interculturalidade: currículo, espaço em litígio?
Período: 12 a 14 de novembro de 2007
Local: Auditório da Reitoria e auditórios do Centro de Educação - UFPB - João Pessoa/PB
Organização: CE/PPGE/AEPPPC/GEPPC - UFPB
Informações: (83) 3216-7702

I Seminário Nacional de Gênero e Práticas Culturais

Temática: Desafios históricos e saberes interdisciplinares.

O evento tem como objetivos principais promover a reflexão e o debate sobre as relações de gênero que seestabelecem nas mais diversas instâncias sociais e analisar o discurso sobre gênero elaborado por representações culturais. A idéia é abrir uma perspectiva de contribuição para a construção de novas relações de gênero pautadas na igualdade de oportunidades e no cumprimento dos direitos humanos.

Período: 04 a 06 de setembro de 2007

Local: Centro de Educação CE - Campus I UFPB

Organização: Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE/UFPB) e UEPB

Contatos: (83) 3216-7140

Inscrições on line: http://www.seminariogeneroufpb.org/

XI Congresso Brasileiro de Educação de Deficientes Visuais

A Associação Brasileira de Educadores de Deficientes visuais (Abedev)vai realizar, de 31 de outubro a 4 de novembro, em João Pessoa (PB), oXI Congresso Brasileiro de Educação de Deficientes Visuais. A temática geral do evento, que ocorre de quatro em quatro anos, é "Educação, Formação e Práticas Pedagógicas: compromisso com a inclusão".

Inscrições e informações adicionais estão em: http://intervox.nce.ufrj.br/abedev.

Site Interessante

O Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale) é um órgão da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), criado em 1990, com o objetivo de integrar grupos interinstitucionais de pesquisa, ação educacional e documentação na área da alfabetização e do ensino de Português.
O Centro desenvolve projetos integrados de pesquisa relacionados à análise do estado do conhecimento sobre a alfabetização e o letramento, assim como das práticas de leitura e escrita e dos problemas relacionados a sua difusão e apropriação. No Ceale, também funciona o núcleo de pesquisa Educação e Linguagem, do Programa de Pós-Graduação Conhecimento e Inclusão Social (Mestrado e Doutorado), da Faculdade de Educação da UFMG.
Confira mais informações no site do CEALE!

III Prêmio Carol Kuhlthau 2007

O Prêmio Carol Kuhlthau é uma homenagem à professora americana Carol Collier Kuhlthau , que tem destacada atuação na área de biblioteca escolar. Destina-se a bibliotecários e outros profissionais que atuam em bibliotecas no âmbito do Ensino Básico.
Constitui uma iniciativa do GRUPO DE ESTUDOS EM BIBLIOTECA ESCOLAR da Escola de Ciência da Informação da UFMG e da AUTÊNTICA EDITORA , de Belo Horizonte, com o objetivo de estimular a divulgação de iniciativas desenvolvidas em bibliotecas escolares que buscam envolver os alunos em suas atividades, colocando em evidência a função educativa dessas instituições.
O Prêmio Carol Kuhlthau 2007 terá como objetivo identificar experiências de bibliotecários, professores e outros educadores que estejam utilizando a metodologia proposta no livro Como usar a biblioteca na escola: um programa de atividades para o ensino fundamental de Carol Kuhlthau. Pretende-se assim, reunir essas experiências, visando ao aperfeiçoamento da metodologia.
O Prêmio contemplará três categorias de candidatos:
o Categoria 1: bibliotecários; o Categoria 2: professores, auxiliares de biblioteca e/ou pessoas envolvidas com a biblioteca na escola; o Categoria 3: alunos de cursos de Biblioteconomia que estejam desenvolvendo projetos de aplicação da metodologia sob orientação de docentes de seus cursos.
Mais informações sobre o prêmio no endereço abaixo:

terça-feira, 31 de julho de 2007

Biblioteca Comunitária do Centro Dom Hélder Câmara

Qual o contexto em que a experiência é desenvolvida? O município de Bayeux está localizado na Grande João Pessoa, Capital da Paraíba, Nordeste do Brasil, ocupando uma área de 31.78 Km² com densidade demográfica de 3174.5 hab/Km², apresentando uma população atual de 97.561 habitantes, com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,685. O Conjunto Mário Andreazza, mais conhecido como Mutirão de Bayeux, foi criado em 1985 através de um Programa Habitacional do Governo do Estado. O Programa atendia famílias desabrigadas, residentes em prédios públicos e áreas de risco. O terreno e o material de construção foram doados pelo Governo Estadual e o conjunto habitacional construído pelos próprios moradores de forma comunitária, daí a origem do nome Mutirão. Ao longo dos anos, áreas circunvizinhas foram sendo povoadas, criando-se vários loteamentos (Planalto I e II, Comercial Norte e Conjunto Mariz), ampliando o Conjunto Mário Andreazza. Atualmente é o mais populoso do município de Bayeux, com cerca de 30.000 habitantes. Essa comunidade foi historicamente discriminada devido a três fatores: existência de uma Colônia e um Centro Ambulatorial, onde residem e tratam-se pessoas com hanseníase. Por ser uma comunidade muito pobre e pelos altos índices de violência. A droga é um elemento, em geral, propulsor dessa violência, inclusive entre os jovens e adolescentes. Grande parte da população sobrevive de pequenos comércios informais no próprio ambiente onde residem, muitos são desempregados e os que trabalham, em geral, são funcionários públicos municipais ou se deslocam para cidades circunvizinhas para trabalhar. Há forte presença de categorias como domésticas, vigilantes, trabalhadores da construção civil, ambulantes e catadores de materiais recicláveis, inclusive crianças. Ao mesmo tempo em que a comunidade é marcada por muitos problemas sociais e ausência do poder público e/ou presença assistencialista em muitas gestões, apresenta potencialidades e possibilidades de tornar-se um espaço urbano saudável. Percebe-se, a presença de muitas forças vivas, tais como: 03 associações criadas pelos próprios moradores (Centro Dom Hélder Câmara, Associação Jardim da Esperança e Associação Minga Mutirão), que trabalham com crianças e adolescentes, mulheres e formação de lideranças, respectivamente. Também há forte presença de organizações de jovens, como o Grupo de Escoteiros e Grupo de Jovens Católicos ligados à Paróquia local, além da existência de 03 associações de moradores. Um exemplo histórico da organização dos moradores foi a conquista de água tratada, após inúmeras caminhadas, audiências e várias manifestações coletivas. Como acontece o trabalho desenvolvido pelo Centro Dom Hélder Câmara?
O Centro Dom Hélder Câmara – CDHC desenvolve atividades culturais (percussão, dança, capoeira, violão), esportivas (futsal, handebol, vôlei e basquete) e pedagógicas (leitura, interpretação e produção textual), apoio à educação formal, atendimento psicológico e jurídico e reforço alimentar direcionado às crianças e adolescentes de 07 a 18 anos. Todas essas ações compõem o Projeto “O Futuro Depende de Nós”. O CDHC está em seu oitavo ano de funcionamento e foi criado a partir da necessidade de atender crianças e adolescentes do bairro que passavam o dia pelas ruas se envolvendo em conflitos ou pequenos delitos e muitas vezes se envolvendo com drogas. A idéia surge de uma parceria entre moradores da comunidade e a Congregação das Irmãs Mãe de Misericórdia que já desenvolviam trabalhos comunitários no Conjunto Mario Andreazza e adjacências. As crianças e adolescentes que freqüentam o CDHC estudam nas Escolas públicas do bairro e cumprem jornada ampliada no Centro que atende, atualmente, cerca de 220 crianças e adolescentes. Desse total 50% são encaminhadas pela Secretaria de Ação Social do município através do programa PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) conforme convênio celebrado entre a entidade e esta secretaria. Um dos problemas diagnosticados pelas/as educadoras/as das atividades pedagógicas oferecidas pelo Centro foi às dificuldades no tocante a leitura e produção textual, distorção idade série e grande índice de repetência. Uma outra problemática observada é que o bairro possui 04 escolas públicas (03 municipais que oferecem Educação Infantil e Ensino Fundamental e 01 estadual que oferece Ensino Fundamental e Médio) e nenhuma delas possui biblioteca ou sala de leitura para subsidiar seus estudantes nas pesquisas e trabalhos escolares. Estes eram obrigados a se deslocarem para o Centro da cidade para utilizarem a única biblioteca pública existente. Neste sentido, a Biblioteca Comunitária do Centro Dom Hélder Câmara, que está em seu terceiro ano de funcionamento, compõem essa ação maior desenvolvida no Conjunto Mario Andreazza, bairro periférico da Cidade de Bayeux – PB, atendendo a toda comunidade e estudantes das quatro escolas públicas oferecendo além do considerável acervo de aproximadamente 3.000 exemplares, pesquisas na internet, assinatura de um jornal local e de duas revistas de circulação nacional (Aventuras na História e Nova Escola) que estão disponíveis para comunidade em geral e para o grupo de educadores/as que trabalham no Centro. Quais os objetivos do trabalho desenvolvido pela Biblioteca Comunitária do Centro Dom Hélder Câmara?
Acreditamos na importância desse projeto, assim como na necessidade de enfatizar o ensino da leitura e da escrita, atuando em diversas áreas do conhecimento. A Biblioteca foi criada na expectativa de estimular a prática da leitura e, sobretudo, tentar melhorar o rendimento escolar dos nossos/as educandos/as.

Objetivo Geral

  • Viabilizar e incentivar a prática da leitura nos/as educandos/as que freqüentam o CDHC e na comunidade em geral.

Objetivos Específicos

  • Viabilizar o acesso à leitura e as pesquisas escolares para os estudantes do bairro;

  • Apoiar as atividades e oficinas oferecidas pelo Centro contribuindo com formação crítica e cidadã dos/as educandos/as atendidos;

  • Contribuir com o desenvolvimento intelectual e leitor das crianças e adolescentes atendidos pelo Centro oferecendo livros paradidáticos para empréstimo;

  • Oferecer material de pesquisa e apoio ao planejamento dos/as educadores/as que atuam no Centro e nas Escolas públicas e privadas do bairro;

  • Oferecer um espaço de apoio à comunidade em geral para leitura e busca de informações em geral;

  • Contribuir com a inclusão digital oferecendo acesso à internet para pesquisas escolares e busca de informações em geral.

Como é desenvolvido o trabalho de incentivo a leitura no Centro Dom Hélder Câmara? Inicialmente o apoio e o incentivo à leitura começaram de forma tímida. Tínhamos poucos livros os quais eram distribuídos em caixas e etiquetados com quatro cores diferentes: etiquetas amarelas (livros com pouco texto e com bastante gravura para os/as educandos/as em processo de alfabetização), azul (livros com conteúdo textual mais extenso para os/as educandos/as que já possuem domínio da leitura), verde e vermelho (livros com poucas gravuras destinados aos leitores mais experientes). Nos mobilizamos no sentido de buscar doações de livros e apoio para assim ampliar o acervo e poder ampliar a proposta atendendo a toda comunidade em geral. A proposta era viabilizar o acesso à leitura e as pesquisas escolares como estratégia de melhorar o rendimento escolar dos alunos. Hoje, contamos com um acervo de aproximadamente 3.000 exemplares entre livros e revistas e dois micros computadores com acesso à Internet. O espaço é aberto a comunidade em geral de terça a sexta nos turnos tarde e noite. No período da manhã a biblioteca está disponível apenas para o público interno (crianças e adolescentes atendidos pelo Centro) para empréstimo e realização de trabalhos e pesquisas escolares. A segunda-feira é destinada ao trabalho interno de organização, limpeza e catalogação do acervo. Todos as crianças e adolescentes atendidos pelo Centro têm direito a fazer empréstimo de paradidáticos na Biblioteca. Estes empréstimos são computados e ao final de cada bimestre é divulgada a lista dos melhores leitores, estes são premiados com medalhas e brindes tendo seus nomes divulgados nos murais da Instituição. O empréstimo se dá da seguinte forma: durante o período das atividades (manhã ou tarde) estes vão a biblioteca fazer a escolha do livro que desejam levar, ao final do expediente os livros escolhidos são entregues e os/as educandos/as têm cinco dias para devolução. No processo de organização e catalogação dos livros para empréstimos estes são plastificados e etiquetados – com cores de acordo com o nível de leitura que oferecem facilitando assim a hora da escolha das crianças e adolescentes –, também é colocados fichas que facilitam o controle de empréstimo. Em consonância com esse trabalho as oficinas que trabalham com leitura e escrita desenvolvem rodas de leitura e estratégias de produção textual para assim desenvolver e incentivar a capacidade leitora dos estudantes. Nos turnos tarde e noite a biblioteca possui educadores/as responsáveis pelo atendimento à comunidade em geral e orientação nas pesquisas e trabalhos escolares. Pela manhã a Biblioteca não está aberta a comunidade devido à falta de recursos financeiros para manter um/uma educador/a para esta função. Além de atender estudantes a Biblioteca recebe um número considerável de pessoas que vão ler o jornal do dia ou consultar a internet para trabalhos escolares ou outras informações em geral. A divulgação da Biblioteca nas Escolas do bairro é feita no início do ano letivo através de visitas e cartazes que informam quanto aos dias e horários em que a mesma está aberta para visitação. A biblioteca possui um livro de visitas para controle da visitação.

Qual o público alvo dessa experiência?

  • Crianças e adolescentes atendidos/as pelo Centro Dom Hélder Câmara;

  • Estudantes da rede pública de ensino estadual e municipal;

  • Pais e familiares dos/as educandos/as atendidos pelo Centro e Comunidade em geral do Conjunto Mário Andreazza e adjacências;

  • Educadores/as da rede pública e particular de ensino;

  • Educadores/as e funcionários/as do Centro dom Hélder Câmara.
Quais os resultados desse trabalho?
É possível afirmar que hoje a Biblioteca do Centro configura-se como um espaço fundamental de incentivo a leitura para as crianças e adolescentes do Conjunto Mário Andreazza. Os/as educandos/as atendidos/as pelo Centro vem desenvolvendo consideravelmente sua capacidade leitora e os resultados já são percebidos no rendimento escolar dos mesmos. Nossos/as educandos/as mostram-se mais interessados/as, mais participativos/as, lêem cada vez mais, pois de acordo com os dados nesses três anos de funcionamento foram realizados cerca de 3.600 empréstimos isso sem contar com as leituras feitas nas atividades pedagógicas. Também percebemos mudanças significativas no tocante ao comportamento das crianças e adolescentes no que diz respeito à perda de timidez, aumento da auto-estima, responsabilidade no caso dos empréstimos com a leitura e cuidados com o livro como também o compromisso com a data de devolução. Também tivemos uma boa aceitação na comunidade que freqüentam a biblioteca de forma bastante participativa, segundo os dados computados através do livro de atas, o público atendido chega a um total de 6.192 visitas neste três anos de funcionamento. Esses dados nos deixam bastante satisfeitos, pois isso demonstra a importância da biblioteca como apoio didático aos/as estudantes, educadores/as e comunidade em geral.
Nossos desafios atuais propõem o desenvolvimento das seguintes metas:

Implementação de estratégias e incentivo da leitura ao público adolescente atendidos pelo Centro já que as crianças ainda são a grande maioria no tocante aos empréstimos realizados na Biblioteca;

Organização, preparação e catalogação de acervo para fins de empréstimo a comunidade em geral; Viabilização da abertura da Biblioteca no turno manhã para comunidade em geral.

domingo, 10 de junho de 2007

O que as crianças e adolescentes pensam sobre os problemas ambientais da sua comunidade?

I Gincana Ecológica do Centro Dom Hélder Câmara
A destruição do meio ambiente
Muitas pessoas destroem a água, jogam lixo pelos rios. Tem pessoas que dizem:
_ A água não vai acabar! E ficam rindo. Se as pessoas não jogassem papel de bombom no meio da rua o mundo não estava tão quente como hoje.
Aqui em Bayeux eu vejo muitas pessoas jogando lixo nas ruas, jogando lixo no rio. O mundo não estava assim cheio de doenças se as pessoas colocassem lixo em sacolas fechadas separando lixo seco do molhado, separando plástico em uma sacola, papel em outra tudo organizado. O mundo seria mais calmo. Autora: Kaline Josias de Queiroz (Tarde)

O meio ambiente

O meio ambiente está sendo poluído pelo lixo que todos jogam na rua e também pelo uso do som alto que é chamado de poluição sonora. Isso acontece em todos os lugares.
A questão do uso incorreto da água também influi na poluição do meio ambiente. Não devemos jogar lixo na rua, nem escutar som muito alto. Devemos usar a água de forma correta sem desperdiçar.
Preserve o meio ambiente separe o lixo seco do molhado, separe metal de plástico, papel de papelão, vidro dos restos de comida. Participe da coleta seletiva e tenha uma vida limpa e saudável. Autor: Josielington Texeira de Souza (Tarde)

sábado, 9 de junho de 2007

Quais os maiores problemas ambientais da sua comunidade?

I Gincana Ecológica do Centro Dom Hélder Câmara
Prova - Cada grupo teria que escolher uma dupla para registrar em forma de desenho os problemas ambientais da nossa comunidade. A criatividade permeou os trabalhos apresentados pelos grupos. Confira!
Equipe: Adeus Lixão (Tarde)

Equipe: Recicla Mania (Tarde)
Equipe: Recicla Jovem (Tarde)

Equipe: Catadores da Alegria (Tarde)

Equipe: Anjos da Natureza (Manhã) Equipe: Reciclamara (Manhã)

Equipe: Multirecicle (Manhã)

I Gincana Ecológica do Centro Dom Hélder Câmara

Desenvolver o espírito de equipe e sensibilizar crianças e adolescentes para os problemas ambientais da sua comunidade era um dos objetivos do Centro Dom Hélder Câmara com a realização da I Gincana Ecológica.
A gincana foi realizada neste dia 06 de junho em comemoração a semana do meio ambiente e como ação integrada de todas as atividades em alusão ao tema geral que está norteando os trabalhos do Centro.
Muitas foram às dificuldades, pois trabalhar em grupo não é nada fácil e com esta atividade foi possível perceber como estamos precisando desenvolver o espírito de equipe em nossos/as educandos/as. As crianças e adolescentes organizaram-se em grupos para cumprir as provas que foram previamente divulgadas.
De início a primeiro desafio: como organizar os grupos conciliando as afinidades entre os/as educandos/as e a habilidade que alguns já possuem quanto à liderança e protagonismo de forma que os que possuem essas qualidades não ficassem concentrados em uma única equipe?
As provas foram apresentadas, cada equipe contou com o apoio de dois ou três educadores/as. Tínhamos pouco tempo, menos de duas semanas para encaminhar a realização das provas. De início os/as educandos/as não demonstraram interesse pela gincana sendo que as equipes só vieram a demonstrar garra nos três dias que antecederam o evento para desespero dos/as educadores/as que estavam à frente das equipes tentando a todo custo estimula-los.
Apesar de todas as dificuldades tivemos no dia da gincana um show de garra e criatividade por parte dos educandos/as. Alguns ousaram e abusaram da criatividade, outros deixaram a habitual timidez e se entregaram na apresentação das coreografias, cantando a música da coleta seletiva que acabou virando o hino da campanha e cumprindo as tarefas de forma satisfatória. Observamos que alguns têm a habilidade de liderar e protagonizar e que outros precisam desenvolver estas características.
Analisando o objetivo solidário da atividade conseguimos beneficiar seis catadores/as do bairro doando o material reciclado coletado pelos grupos. Foi organizado um cadastro desses/as trabalhadores/as para fins de uma ação maior que está sendo pensada para o bairro juntamente com outras entidades e organizações. O projeto chama-se “Um outro mutirão é possível” e deve atuar em três ações específicas: coleta seletiva, hortas comunitárias e arborização de algumas ruas.
Satisfeitos com os resultados todos que compõem o CDHC avaliam que esta gincana foi um ponto de partida para sensibilizar e mobilizar crianças e adolescentes a participaram da coleta seletiva, ação escolhida pela instituição dentro do projeto “Um outro mutirão é possível”. Agradecemos ao Grupo de Escoteiros do bairro, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Vereador João Jacinto Dantas, Projeto Escola Zé Peão, PAIF e Escola Mãe de Misericórdia pela colaboração e participação na mesa julgadora e em especial aos/as educadores/as que coordenaram as equipes.